Sendo um tema, de volta ao dia-a-dia, não deixa de ser importante, pelas suas consequências directa ou inderectamente, no simples das nossas vidas.
Lemos ou ouvimos, diariamente, o sobe e desce do preço do barril de petróleo nos mercados internacionais, e cada vez o fazemos mais atentamente pois o mesmo terá reflexos a nível interno.
Os preços dos combustíveis hoje praticados são, desproporcionalmente altos. Não pretendo entrar em números e processos mais técnicos para apurar qual deveria ser (se não o é) o verdadeiro preço a que deveriam ser vendidos os combustíveis no nosso país. Mas comparando o preço do barril de petróleo que atingiu máximos históricos ao valor catula, não percebo que tenhamos de pagar a peso de ouro o liquido que os veículos necessitam para circular.
As transformações sofridas nas Refinarias não justificam tudo, nem tão-pouco os impostos praticados em Portugal (embora reconheça o seu peso).
Num mercado, supostamente, concorrencial, não percebo que as principais empresas pratiquem praticamente os mesmos preços (e já agora os Senhores da Autoridade da Concorrência estejam quietos, pois fazem mais e cansam-se menos)...
Reparem que estes preços não se sentem apenas por quem tem carro e abastece frequentemente. Esses sofrem directamente as consequências que outros sofrerão inderectamente... Porque preços mais altos nos combustíveis levam a que se subam os preços de outros produtos (alguns básicos para o dia-a-dia) e serviços essenciais.
O que podemos nós fazer, caros amigos e consumidores? Ou seremos apenas simples marionetas nos dedos de alguns "Midas"?