segunda-feira, 17 de maio de 2010

Festa da Taça

















































Não poderia deixar de deixar um post ao Domingo da final da Taça de Portugal.


Estive presente pela primeira vez naquela que é considerada, por alguns, a festa do futebol nacional.


E a verdade é que valeu a pena! O ambiente à volta do estádio, desde manhã, foi de convívio amigável, com pessoas vindas do norte do país mas também de outros lugares.


Andei de cachecol do meu clube e não ouvi qualquer comentário menos respeitoso ou gesto ofensivo. Foi perante este cenário de fui ao jogo.


Um jogo de festa em que não existiu qualquer problema entre adeptos, estando, em vários casos, misturados uns com os outros, sem que isso invalidasse a satisfação de fazer parte daquela festa. As várias voltas da "onda" mostraram um estádio unido, um verdadeiro estádio nacional.


Quanto ao jogo propriamente dito, o resultado ajustou-se, onde de um lado estava uma equipa com outro estatuto e de outro uma equipa lutadora, humilde e que não virou a cara à luta , mas com as suas e naturais limitações.


Duas notas a dois intervenientes no jogo:

- Bruno Alves: não ponho em causa a sua qualidade técnica, mas é mais do que hora de sair. Lamentáveis as suas declarações no final do jogo, sobre o próprio jogo e sobre o seu futuro. Embora seja um jogador de raça, não aprovo que a use de maneira indevida e excessiva dentro do terreno. Espero que o clube o deixe sair.

- Jesualdo Ferreira: este post não é com o objectivo de avaliar o seu desempenho à frente do FC Porto. Mas destaco-o porque estou de acordo com a grande parte das suas declarações no final do jogo. A maneira como foi tratada esta final da Taça pela Comunicação Social foi, no mínimo lamentável. Não falo só pelo Porto mas, sobretudo, pelo Desportivo de Chaves. E só ficou bem, porque foi justo, ao ter dado os parabéns a esse clube e seus adeptos.



Termino aliás, precisamente pelo Grupo Desportivo de Chaves. Fui ao jogo por esta equipa e estive nas bancadas indicadas aos seus adeptos. Dificilmente iria se fosse outro clube, mesmo que o outro finalista fosse o FC Porto.E digo mais: torci e gritei pela vitória do Desportivo de Chaves. Dar voz ao mais pequenos e fazer com que tenham os seus momentos de glória. Isso é uma das partes de magia do futebol.



Mas também porque aquela equipa representa uma região que me diz muito. São de lá as raízes da minha família. E que me orgulho de pertencer. Foi essa genuinidade que vi ontem no Jamor, ao lado da minha transmontana. Transmontanos, gente séria, alegre, trabalhadora, festiva e que acolhe bem os que por eles passam. Uma verdadeira festa. E, por e para eles, uma singela homenagem e tributo aqui lhes deixo.


Parabéns ao vencedor e ao digno vencido.



Pegando no exemplo, amigo, aqui ficam uns registos desse dia, para mais tarde recordar.

3 comentários:

  1. Grande amigo, ora os meus mais convictos cumprimentos. A final da taça é sempre uma grande festa. Realmente tens razão, foi muito mal gerida em termos publicitários. Ainda tive esperanças que o Chaves fizesse uma perninha ao Porto, mas a diferença é tão grande que seria quase impossível. Mas verte apoiar o Chaves contra o teu Porto, dá-me aqui um certo pensamento que tu já vestes mais a camisola vermelha do que a azul. Hum...

    Quanto aos teus comentários concordo com ambos, quer do Bruno Alves, quer do Jesualdo. Um grande abraço e saudações Benfiquistas

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  2. Ah já me ia esquecendo, gostei da reportagem.

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  3. Só resta saber quem é aquele gajo de chapéu e cascol!?

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